|  
 
 Chega a noite e uma voz penetra-me profundamente no ouvido
 E então eu me lembro em algum momento vivido
 
 Do rosto que, em carícias abundantes, produzia essa voz,
 
 A qual criava uma cortina sobre nós e nos deixava as sós.
 
 
 
 Sem que eu queria, o som dessa voz delirante
 
 Faz-me voltar ao passado; o coração sangra, quer aqueles instantes,
 
 O quais nas tardes frias de domingo, à beira mar,
 
 Tornava quente e aconchegante o mais gélido lugar
 
 
 
 Inútil dizer que tudo findou e ficou perdido no passado
 
 O coração é um ser que quer de volta o que lhe foi negado
 
 Quando no momento da mais pura e intensa felicidade
 
 O destino sorrateiramente veio e lhe mostrou a dor da saudade.
 
 
 
 As noites chegam e eu me vejo novamente atormentado
 
 Por essa dor que sangra feito um ferimento mal curado,
 
 Cujo sangue, num fluxo constante, leva-me também a vida
 
 A qual, a cada dia, gota a gota, deixa a morte bem nutrida.
 
 
 
 
 
 ENCONTRE-ME TAMBÉM:
 
 NO ORKUT
 
 NO FACEBOOK
 
 TWITTER
 
 NO MEU BLOG
 
 
 
 
 
 
 
 
 ÚLTIMOS POEMAS PUBLICADOS:
 
 A VIDA NA BEIRA DO ABISMO
 
 NO CORAÇÃO UM CAIM E ABEL
 
 PANTA REI (TUDO FLUI)
 
 EU CANTO O AMOR
 
 A VIDA É UM FLUIR CONSTANTE
 
 A MISERÁVEL FLOR DA REALIDADE
 
 A DOR DOS APAIXONADOS
 
 RECEITA DO BEM VIVER
 
 INQUIETAÇÃO
 
 AS LEMBRANÇAS DE UM VELHO COITADO
 
 É SÓ DISSO QUE PRECISO
 
 AS DORES DA INCOMPREENSÃO
 
 SENTIMENTOS E ILUSÕES
 
 UMA APETITE INCOMUM
 
 NUM MAR DE FALSAS ILUSÕES
 
 SE EU PUDESSE VOLTAR NO TEMPO
 
 FLUXO DA VIDA
 
 ÚNICA POSSIBILIDADE
 
 
 |