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Poesias-->filo 28 -- 19/12/2011 - 10:24 (maria da graça ferraz) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Eu te vejo, pouco a pouco,

a desaparecer na rua acima,

rosto escuro, mãos nos bolsos

Quero te chamar, mas já não posso!

És agora uma figura tênue

trêmula esboço

feito de linhas e sem corpo



Tento pronunciar teu nome

mas teu nome agora

é palavra estrangeira, nova!

Toda vez que tento falar

teu nome, tropeço, desafino,

há sotaque, o som esgarça, desanimo

Não consigo mais atingir

o tom exato do teu nome

na crina do meu violino



Eu te vejo, ao longe,

cabelos teus- meus,

mãos minhas-tuas,

olhos teus

Não há como te chamar

na multidão

ADEUS!

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