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Poesias-->con f55 -- 19/12/2011 - 10:18 (maria da graça ferraz) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Às vezes, volto para casa,

como se ela ainda me esperasse

Finjo silêncio

para não acordá-la

E subo as escadas

solitária

e de mansinho



"Ela decerto está dormindo

Cansou de me aguardar"

Eu penso

Eu minto



Observo seu velho retrato :

Tão jovem, tão linda,

sorrindo



E eu a vejo bailarina

a dançar no ar

Coração de água!

Riscas de luz clara e perfume

Feita com a transparências

das manhãs

e das minhas lágrimas

mais inocentes

Límpida, anjo, leve, alma!

Maior do que a cidade

Maior do que o mundo,

do que tudo, enorme!



Eu podia gritar " amor "

ou "saudade"

Muitas e muitas vezes, gritar

Quantas vezes pudesse

gritaria pela eternidade

Gritaria até exaurir-me

Consumir-me como um grito



Até restar-me apenas

uma voz de tristeza,

longínqua,

vento preso

batendo ,

eco de um silêncio,

a repetir

" Boa noite ,mãe"



E

o frio de meus dedos

a apertar

um esqueleto

de pelúcia

contra o meu peito



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