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Poesias-->POL SOCIAL 065 -- 18/12/2011 - 21:30 (maria da graça ferraz) |
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Se o anão moral
é o rei do bangalô
Ele é o "doutô"
Pois, está lá, o grande sábio,
cuja sapiência hiperbólica e honorífera,
chacorreia a palavrada em seus lábios
Eis o homem, o larápio, no fastígio hemorrágico
Observem o grande exegeta, hermenêuta,
jurisconsulto,e seu fulgor em tirocínio
É um alípede em feliz raciocínio-
expoente ígneo deste país-
que lança idéias e escreve a história
Aleluia. Glória. Glória.
Que nós, os sáfios, pobres sáfios,
respeitemo-no pelo saber depurado e vetusto
em ludibriar o triste povo
saquear os cofres públicos
e comprar méritos e honra com suborno
Que nós, os basbaques,sejamos justos
Trata-se o doutô de um homem culto
Sua altitonante tese defendida
entala o bucho, encaroça as axilas
e entope os canos de descarga com borrada
Que prestemos reverência à eminência equina
cuja erudição profunda e distinta
deste grande santarrão erque-se
como uma luz radioativa
sobre a insciência da nação
Que nós, estes ignaros,
saibamos reconhecer esta HIPOSTASE,
efígie de saber raro,
expoente do grande futuro brasileiro
na mentira e na rapinagem
Que cantemos loas alvissareiras
a este SAFADO - impretérito benemérito
doutô de nossa eterna miséria
E que possamos dar uma serventia
à tese do grande mestre
porque ela assim merece
Enrolemos o diploma em um canudo,
e com uma só vergastada,
desuntupamos todos os tubos
de fossas , caixas de gordura e privadas
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