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| LEGENDAS |
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Texto com Registro de Direito Autoral ) |
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Texto com Comentários |
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| Poesias-->pol soc 458 -- 18/12/2011 - 00:30 (maria da graça ferraz) |
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A enchente!
Aquelas águas limosas barrentas
untavam a terra
e escorriam violentas
como uma "massa" -
algo sem forma, dissolvido,
andrógino, pejazoso, pura argila
E o menino olhava
a correnteza
sentindo-se maldito,
pequeno, de grande pobreza
Afinal,suas mãos eram pequenas
demais demais pequeninas
para dar uma forma a tudo que via
E dentro do bolso do menino,
a folha dobrada de papel
respirava medrosa,
colocando o nariz para fora
como o mastro de um barquinho de papel
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