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Poesias-->medico 431 -- 18/12/2011 - 00:29 (maria da graça ferraz) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Ninguém sabia

Ninguém sabia



Quais mãos, todo fim de ano,

fazia emergir a árvore de Natal

na sala central do hospital



De repente, ela surgia,

num toque de magia



Tratáva-se de uma árvore antiga,

de galhos carcomidos,

simples, singela, magrinha,

cujos enfeites baratos pendiam

como frutos sem muito viço,

mas a árvore, em pé, permanecia,

altiva, em perfeito equilíbrio



A árvore resistira às guerras,

às lutas, ao amargor desta terra

durante mais de 2000 anos



A árvore , agora, resistia

às almas embrutecidas-

vazias de amor e de imaginação

e às exigências da multidão materialista

por milagres e soluções rápidas

para os problemas da vida



E todo Natal,

ninguém sabia como

ninguém sabia como

O branco e triste

hospital - este PIERRÔ,

vestia-se de verde e dourado

oferecendo seus vermelhas pomos

com amor

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