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Poesias-->medico 845 -- 18/12/2011 - 00:26 (maria da graça ferraz) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Durante anos. Longos anos.

Ela permanecera silenciosa e submissa

suportando diatribes e caprichos da família

Mas ninguém sabia!



Ninguém sabia

que ela possuía " a pedra" -

a flor da ira

nascida no verde da bile



Ela tinha " a pedra"

Cor de cobre. Gema valiosa. Polida.

Boa para o vôo sem mira

que nem um tiro



Ela podia ter guardado a "pedra"

na gaveta

na bolsa

no cofre

Ou atirado-a para o marido e filhos



Mas ela não fez nada disto

com medo de ferí-los

E por amor, ela preferiu engolí-la

A pedra estava parada na vesícula



Ela precisava da pedra

Precisava ainda dela

até florescê-la no pó

ou transformá-la em pérola-

nacarada, perdoada, limpa-

como a luz branca

das madrugadas

que se levantam

sem precisar de nenhuma mão
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