LEGENDAS |
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Poesias-->medico 87 -- 18/12/2011 - 00:25 (maria da graça ferraz) |
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O silêncio dos plantões noturnos
em que vago solitária, pelos corredores
O ar frio. A solidão profunda.
E aquelas paredes altas sem janelas,
brancas, como um interminável muro
As longas noites em que passo
como uma figura animada
caída de algum retrato
E a vontade de fugir
E A VONTADE DE FUGIR
É nessas horas que transgrido as leis
Acendo um cigarro. Sei que é proibido.
No entanto, a transgressão
é a única forma que possuo
para tentar abrir um furo nesses muros
E fico ali, fumando
Corrijo : Desenhando nuvens,
abrindo um céu ainda que baixo,
céuzinho recortado,
um outro espaço
E logo Deus providenciaria seus pássaros
e traçaria linhas e meridianos :
relevos de montanhas
curvas de riachos
e astros
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