LEGENDAS |
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Poesias-->medico 2221 -- 18/12/2011 - 00:21 (maria da graça ferraz) |
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Todo natal, o andarilho
doente e faminto
aparecia no hospital
Estava ali sua ceia :
Glicose.Sal. Hidantoína.
Derrubada em suas veias
A champanhe era o soro
Líquido estéril, frígido,
que se abria sem espuma e sem gozo
Do vinho apenas as manchas
sanguíneas que escorriam
Estava ali, o cordeiro humano,
em lento sacrifício,
mantido no cabresto,
ainda vivo,
cumprindo a sua parte
nos festejos
"Senhor, tende piedade de nós"
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