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Poesias-->Carro Público -- 24/10/2011 - 10:38 (Alexandre José de Barros Leal Saraiva) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Entrou no primeiro carro

público

Sentou-se

Banco infecto

Opção má

Destino

O pior deles

Escolheu

Não se arrepende

Vinga-se de si próprio

Come Sorri Fala:

`Não me arrependo`

Caminha só

Agora

Sombra

De quem?

Caminho

Longo destino

Escolhas apressadas

Perdas continuadas

... ao gosto amargo e diferente.

setembro, e um mês antes,

outubro... já, já, o ano se vai!

Sobram desgostos,

Sobram finais,

Sobra-lhe nada,

nada lhe sobra,

agora e nunca mais

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