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Poesias-->Despertar e Ser Real -- 21/04/2001 - 15:26 (Carlos Delphim Nogueira da Gama Neto.) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Despertar e Ser Real



Abro os olhos, devagar e distendo cada parte de meu corpo em abandono.;

ajo como um felino ao retornar do sono.

A luz do sol poente de outono, penetra por cada fresta e enche todo o ambiente de um tom alaranjado, quente qual a minha sensação: ardente.

Continuo sorrindo o meu prazer e a percepção momentânea de desejos satisfeitos.

Concentro-me e sinto seus dedos percorrendo os cabelos em meu peito...

Quase real!

Esquadrinho, ansioso, com o olhar, o ambiente. Alguma coisa, pressinto.; me diz de você ausente.

Ergo o corpo. Sentado, procuro algo que me possa compor com a vida de escravo em sociedade.

Ah, bendita liberdade!

Recordo-me.; estamos sós. Tudo é só para nós.

Caminho vagaroso e nu, percorrendo todo o pequeno ambiente. A sala eu atravesso, vislumbrando o mar e o sol poente.

Nada que confirme você no ambiente. Mas, na sacada, sobre o parapeito, abandonado, o meu relógio.

Torno e vejo, sobre o tapete, as minhas bermudas. Relembro suas pernas desnudas...

No encosto da poltrona, largada, a minha camisa listrada. Pergunto por você e as paredes: mudas.

Volto e só encontro em nosso caminho, pelo chão, as almofadas em desalinho.

Cadê você?

Eu chamo, clamo e o silêncio é total.

Quase!

O marulhar das ondas faz coro aos nossos sons e sua voz sussurra, ainda, aos meus ouvidos:

“Te amo”.

Terá sido um sonho ou éramos nós?

Meu corpo responde e o teu perfume confirma:

Foi um sonho. Mas, real!

Carlos Gama. www.suacara.com

21,40 h em 19/4/2001.









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