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Poesias-->Sempre -- 15/09/2011 - 21:56 (MARIA CRISTINA DOBAL CAMPIGLIA) |
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Sempre
Nem imagino teu rosto
daqui a um tempo
porque não quero.
Não porque não o queira
vê-lo inteiro ou envelhecido.
É que me açoita um treco
meio sombrio
feito arrepio:
o nosso tempo é curto
muito pequeno, um pouco mínimo
e ao te pensar humano
assim como sou
tão terrestre e vivo
não quero fim
nem te quero frio.
É melhor pensar tempo e céu aberto
pretensão de estrelas
universo e Eras:
passaremos tudo, findaremos épocas
e terei no meu
o teu peito e brilho.
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