MULHER DA NOITE
(Jairo Nunes Bezerra)
As lágrimas derramadas pela tua ausência,
Fez-me tristonho...
O teu afastamento foi uma irreverência,
O teu retorno?... Nem em sonho!
Julgava-te uma rosa imaculada,
Sempre fitando o teu sorriso encantador...
Errei... De rosa não tinhas nada,
És uma santa sem andor!
Decepcionado prevalece a tua lembrança,
De falso amor sem esperança,
Porque errar vale apenas uma vez!
Sigas célere pelo teu caminho,
Palmilhes sempre a estrada do descaminho,
Não vai ter outra vez!
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