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Poesias-->Quando o amor cede ao ciúme -- 30/07/2011 - 21:49 (Armando A. C. Garcia) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Número do Registro de Direito Autoral:143769014202877800



Quando o amor cede ao ciúme



O amor cede ao ciúme

Quando ferve na mente

A malfadada semente

Escura, como negrume



Como vozes que projetam

Assaz, levam à loucura

São horror, são desventura

Que na idéia arquitetam



Na constância o ciúme

Despedaça o coração

O ódio vence a razão

Conjetura o que presume



A alma mesmo inocente

Sofre cruel azedume

Nas garras do vil ciúme

Qual veneno de serpente



Sombria mente a carpir

Do fado a ira funesta

Solidão, é o que resta

A quem não pode resistir



O monstro teratológico

É da cor da noite escura

Tanto arroja à sepultura

Ou separação. O mais lógico.



São Paulo, 30/07/2011

Armando A. C. Garcia



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