Estou repleto de palavras amargas.
Escondo meus olhos do mundo
pois não os quero mais.
Aprisiono a palavra
em sílabas secas,
mortas em meus lábios.
A noite cai em mim
e o que era luz enegreceu.
É noite em minha alma,
e o silêncio é só o quê me resta.
O trágico espreita,
me observa,
e sorri.
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