A MINHA ALMA, A MINHA PALMA
Por Vera Linden
Funestas horas, assombradas horas
Aquelas, sem tua amada presença
Me abate a cruel e louca descrença,
Ai, se me esqueces, se me ignoras
O mundo é um nada, apenas solidão
Como um imenso mar em desespero
Para onde, seguem rios em desterro
Sem causa ou verdadeira motivação
Tu és vida, sol que dá a luz, aquece
Prêmio a toda minha súplica, à prece
Feita com tanta fé, refrigério d’alma
E, há tanto encantamento, de tal forma
Mesmo no céu, não há lei ou norma
A me furtar teu amor, a minha palma
São Leopoldo, 29 de março de 2011.
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