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Poesias-->BATE-SE-LHE À PORTA -- 14/03/2011 - 14:55 (Alexandre José de Barros Leal Saraiva) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Bate-se-lhe à porta

na tarde quente forçam a porta do Templo.

Recluso, retrai o corpo, eleva preces,

E crê, o Monge crê...

Novamente, bate-se-lhe à porta,

anos silenciosos já não aliviam a dor

e a sombra dos muitos pecados remidos

ecoa, o som espalha-se pelos ventos e o Monge sofre.

Mais uma vez, bate-se-lhe à porta,

reminiscência das negações de Pedro

a virtuosidade parece também ceder,

e o Monge doa, doa a própria resistência,

dos séculos e pelos séculos, Amém!
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