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Poesias-->FALANDO COMIGO MESMO -- 04/02/2011 - 16:16 (Mário Tischer) |
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Falando comigo mesmo
Óh, quão infortúnio tens tu
ao vencer idos anos de luta
vês-se próximo a um fim
e frente a uma realidade
por demais nua e crua
Nada que satisfaça o ego
nenhuma realização...
sonhos foram esfacelados
vontades ultrapassadas
caminhos em vão percorridos
Pois sim, não sei onde me perdi
por que me deixei à toa...
Por que não infringi limites
Uma vereda poderia levar-me,
quem sabe, à doce vida
agora, tarde, me arrependo
não há como voltar...
incumbe-me o destino
um passar singelo e obscuro
Sombras, por que sombras
me levam por onde não quero ir?
Por que as lágrimas nos meus olhos?
Por que não procuro resistir?
Acho que já não tenho forças!
Não tenho mais fé!
Para onde devo ir?
Esconder-me dos raios e da chuva?
Ou buscar, ainda que tardia,
uma réstia de sol?
Ainda sinto algo no peito
que clama e insisti com vigor
busca uma esperança...
Procurar novos caminhos...
Preciso esconder o medo
transformar esta angústia
em um precioso alento
Não há sentido em desistir
pois tantos penam
de igual a pior
Sim, é preciso resistir
ainda há uma centelha
que excita meu coração
e que me impulsiona
Só preciso encontrar a direção... |
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