LEGENDAS |
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Poesias-->pol-sol-672 -- 24/12/2010 - 23:42 (maria da graça ferraz) |
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Peço para que não me olhes
e nem pronuncies meu nome
Lá fora, a revolução na pele
A modelagem das palavras vazias-
meras tatuagens laváveis
costuradas nas bocas frias
Lá fora, a felicidade paradoxal,
as indústrias dos anti-depressivos,
a eterna marcha infernal
passiva e bovina
Esqueça-me
Sou feliz nas profundezas
de meu mundo branco
E que siga o mundo em festa,
sem mim
Afinal,quem sentirá a falta de um poeta |
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