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Poesias-->pol 144 -- 24/12/2010 - 23:30 (maria da graça ferraz) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Tudo que unia

o garoto aos outros

não era a linha

nem a corda

ou a corrente

Mas uma coisa

que sem ser serpente

saracoteia

faz curva

se solta

e pula !



Mas que coisa teimosa!

Indomável. Derrapante.

Selvagem. Malvada!

Assanha a assanhada!

Mesmo no chão,

a coisa desce ladeira

ou sobe montanha

Nunca se aquieta

Nunca se acanha



Tudo que une

o garoto aos outros

é uma coisa

que quebra machuca

atravessa janela

fura muro

bate no céu

E obstina, teima,

vacila, intransige,

contorce, sacode,

e o que pode, pode,

e o que não pode, rebola



Pois entre

o garoto e os outros

há um vão

Não há ciranda

Não há roda

Ninguém se dá as mãos

Só passa a bola

E não se forma NUNCA uma nação!



Entre o garoto e os outros

apenas uma coisa,

a tal coisa,

que rola, dá volta,se dobra,

quase voa,

é bola dentro e bola fora,

é ritmo, é rio, é rima,

é isto

e nada disto também

e cada um por si

e Deus por todos

porque ninguém é de ninguém



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