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Poesias-->mi-312 -- 24/12/2010 - 23:19 (maria da graça ferraz) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Desde que nascera,

a única coisa que o amara,

de forma verdadeira,

fora o chão!



Onde ia,

o chão ia junto com ele



" Amado chão" -

ele sussurrava,

em delírio,

posto em quatro,

rosto para baixo,

como um narciso

que, enfim, havia encontrado

seu lago



O chão- pisoteado,

marcado, aplainado,

amava-o



E vez por outra,

ele ia soltando

da boca

suas estrelas sujas e tortas-

" o catarro"

como um deus embriagado

e ateu



E o chão ia ganhando

uma profundidade

com suas células vivas-

ninhos de fadas

e ninfas atordoadas

na estranha mágica!



Porcausa disto:



As noites em que esse homem

por aqui passava,

as estrelas do céu não falavam

mais sozinhas!

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