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Poesias-->po -- 24/12/2010 - 23:19 (maria da graça ferraz) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Ele nada dava

ao mundo, diziam

Como nada?

Ele tinha o escarro-

tipo de barro

mucoso orgânico

que expelia

Era sua rosa

amarela sanguínea apodrecida



Quem sabe, um dia,

o bom Deus lhe ouviria,

e faria-o chegar à Brasília.

Ele depositaria ,então,seu escarro

aos pés dos políticos

como um beijo agradecido

às esmolas assistencialistas



Quem sabe até tivesse mais sorte

nesta amarga vida

de cão de Pavlov,

e encontraria um político

cara à cara.

E antes que o político lhe lançasse

muletas, preservativos,

vacinas , gorjetas,

ele lhe atiraria

o seu dardo umedecido:

" o catarro"

E sorriria-lhe grato

compadecido

olhar de rebanho

enquanto lhe diria:

" Eu também te amo"

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