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Poesias-->Solidão -- 29/11/2010 - 12:03 (valentina fraga) |
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Nasci só, vivo só, morrerei só,
e apesar disso saber,
minha garganta dá nó.
Olho de perto de meio e de longe,
vejo gente à toda volta,
mesmo vendo tanta gente
a tristeza me sufoca.
Pareço barco naufrago,
envolto em mar agitado,
e mesmo cercado de agua,
sinto o cais seco,
e o barco ancorado.
Se perto alguém me chega
deve haver algum motivo,
alguma necessidade
ou falta de abrigo.
E mesmo mostrando amor
cuidado e desvelo,
não tenho de volta o carinho,
não sinto o mesmo zelo.
E assim vivendo sozinha,
mesmo com muita ferida,
tropeço, caio e levando
até que finde minha vida.
Valentina Fraga |
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