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Poesias-->BALÃO -- 11/10/2010 - 11:13 (Cláudia Brandão Schwab) |
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A menininha parada na esquina
era a própria visão do desamparo:
Não era mendiga. Não era órfã.
Tinha uns seis anos de idade,
mão esquerda apertada na mão direita
da mãe que, paciente, esperava.
Cabecinha erguida, seu olhar triste
acompanhava o balão multicolorido
que no céu azul da tarde
subia, subia, sem ao menos olhar para baixo,
sem perceber a agonia e a angústia
da pequena, que esperava ao menos,
de tão grande tesouro perdido,
um aceno, um sorriso de despedida.
E ela, que pensara que ele era seu amigo...
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