Usina de Letras
Usina de Letras
14 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63313 )
Cartas ( 21350)
Contos (13303)
Cordel (10362)
Crônicas (22579)
Discursos (3249)
Ensaios - (10706)
Erótico (13595)
Frases (51843)
Humor (20195)
Infantil (5626)
Infanto Juvenil (4965)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1387)
Poesias (141340)
Redação (3357)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2442)
Textos Jurídicos (1968)
Textos Religiosos/Sermões (6366)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->NAVIO -- 11/10/2010 - 11:11 (Cláudia Brandão Schwab) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A ossada do navio encalhado na praia

é como fóssil jurássico

de alguma baleia absurda e antiga.



Olho para ela,

mas só o que vejo

é o horizonte ao fundo:

horizonte do mar,

janela para o mundo.



De onde veio a baleia-navio?

Por que deu em encalhar justamente aqui,

onde eu, um dia,

olharia surpresa por entre seus ossos

e sonharia ser Jonas

abrigada no ventre de navio ou baleia;

embalada nas ondas eternas, imensas,

até encalhar numa praia qualquer,

num lugar como este.



E apodrecer ao relento,

à maresia e ao vento.

E um dia ser fóssil –

moldura de sonho

num dia futuro, perdido no tempo.

Moldura de um sonho

escuro absurdo

visceral e sem tino

de alguém como eu.

Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui