Usina de Letras
Usina de Letras
29 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63161 )
Cartas ( 21349)
Contos (13300)
Cordel (10357)
Crônicas (22578)
Discursos (3248)
Ensaios - (10656)
Erótico (13589)
Frases (51651)
Humor (20171)
Infantil (5588)
Infanto Juvenil (4932)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1387)
Poesias (141277)
Redação (3357)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2442)
Textos Jurídicos (1966)
Textos Religiosos/Sermões (6349)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->CEGONHA -- 18/09/2010 - 08:10 (PAULO FONTENELLE DE ARAUJO) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Hoje eu vi um Caminhão-Cegonha.

Brecou no semáforo.

O caminhão

do ventre hidráulico,

brilhava em sua carga:

pneus com vincos,

e metal encerado a espera de um beijo.



Eu vi um caminhão-cegonha.

Desceu a ladeira e, na fumaça,

tu apareceste.

Voltou a Cegonha - pensei.

E teu braço esquerdo pousou em meu ombro.

E tua camisa branca

pareceu-me um decalque,

na janela do zero quilômetro.

Algo a informar a potência

de um engate íntimo.



Senti-me ajustado ao mundo das rodas de liga-leve.



Eu vi um caminhão e a Cegonha.

Se visse uma Vespa, passaria a moto

porque tu serias o mel.



Em certas paixões sem escape,

mesmo o monóxido

transforma-se em amor

depois em carbono,

algo básico.



DO LIVRO: BORBOLETAS NOTURNAS NÃO EXISTEM


Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui