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Poesias-->SEM MOLDURAS -- 18/09/2010 - 08:05 (PAULO FONTENELLE DE ARAUJO) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Hoje é tão simples vê-la naquela foto.


O sorriso abre-se,


o “flash” da câmera reflete o joelho


que se congela,


flor óssea,


eternamente luminosa e sem pétalas.


Vejo também o músculo,


da tua coxa esquerda.


Guardei a perna intacta,


em um pacote de cartas,


(contas de luz estão no mesmo embrulho)


mas os braços,


soltos no instantâneo,


emperram as gavetas.





Naquela outra pose,


o teu olhar perdido,


lembra o término


- desconjuntado como o sofá da foto -


do nosso voo de amor.


Albatrozes


Voamos no raso. Não está no retrato.





Aqui não vejo os lábios.


Percebo a péssima qualidade da estampa


e daquele tempo


embora os olhos, as mãos,


o sorriso


estejam agora no espaço útil


deste criado-mudo.





DO LIVRO: "BORBOLETAS NOTURNAS NÃO EXISTEM"
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