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 | Poesias-->NADA DE NADA -- 06/09/2010 - 11:39 (João Ferreira)  | 
	
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  NADA DE NADA
  Juan de la Ville
  6 de setembro de 2010
 
 
  Vai de novo para a rua 
  Com tudo
  Incluindo
  Seu cachorro grande
  Seu cachorro pequeno
  Seu cigarro
  Seus shorts 
  Suas pulseiras
  Seu colar
  Seus vícios
  Suas ancas
  Sua cabeça vazia.
  Vai com tudo
  Que é nada
  Porque quando quer somar
  A soma é igual a zero
  Mas ela insiste
  Senta no café
  Dá uma de intelectual burguesa
  Puxa do jornal
  Abre a boca de tédio
  Morre de vontade de contar estórias 
  Para o garçon
  Se reprime
  Nada pinta por ali
  Os cachorros 
  Latem 
  E incomodam
  Vencida
  Volta a subir a escada
  Murmurando alguma coisa
  Que traduz a essência
  De um monólogo interior revoltado
  Sem uma ideia libertadora
  Que lhe faça sorrir a vida!  
 
 
 
 
  Juan de la Ville
  06 de setembro de 2010  |  
 
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