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Poesias-->DESAFETO LATENTE -- 24/08/2010 - 10:56 (FERNANDO PELLISOLI) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Como decifrar o desafeto

Intrínseco dentro do peito?

Se eu não tenho neto

É porque não tem jeito.



Há no poeta (latente)

Um poema dilacerado.

Quem há de ser contente

Na tristeza amarrado?



A solidão do carvalho

Impõe vestígios orgânicos:

Quem não será falho

Na desordem dos mecânicos?



A aventura desperdiçada

(No filho que nasceu perdido)

Impõe de pé na calçada

O meu deslize desmedido.



A novela da minha vida

É um CD todo riscado.

E quem é minha querida

Que me faça um agrado?



Tolos são os que amam

Debruçados no leito do açude,

Pois afogados não aclamam

Nem amam o que eu pude...



O abafo crítico da emoção

Mergulha no infinito ofício:

O viver se funde na comoção

Na eternidade sem início.



Latente é a poesia da alegria

Que se incomoda em nascer.

Quem disse que eu iria

Numa flor me convencer?



(por Fernando Pellisoli)















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