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Poesias-->INVERDADE DOS ABAFOS -- 23/08/2010 - 19:30 (FERNANDO PELLISOLI) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


O ar está infestado de infortúnio

Na ligação frenética dos olhos incandescentes,

Cumprindo descerro da vaga vaidade

Cegando o Homem.



II



Como desabrochar no sonho

A temática tênue da incompatibilidade infrutífera,

Que excretam fezes no escroto

Vaso da animalidade?

O poema nasce enjoado

De tanto transparecer a idiotice da manhã defunta,

Que não tem nenhuma cumplicidade

[com a cor do verão.



III



E o poeta brinca de fazer rodeios miraculosos

Na expectativa de ativar a imaginação,

Que pode desmanchar o vazio

Da inverdade do abafo.



IV



Os meus versos são simplórios,

Pois têm a inconseqüente fatalidade dos dias nefastos,

Onde a vida infiel e inverossímil

É o desdouro do olhar.

Como decifrar o indecifrável anoitecer,

Onde a lua caprichosamente não compareceu?

A noite é, indispensavelmente, neutra, confusa e obscura

[na neutralidade do instinto...



(por Fernando Gomes)

















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