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Poesias-->RETIRO DOS ARTISTAS -- 18/08/2010 - 21:57 (FERNANDO PELLISOLI) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


O brilho das estrelas

Não pode durar por toda a eternidade;

Mas eu quero sempre vê-las

Na minha mediunidade...



Tudo se transforma.

Apenas a eternidade, os Espíritos Puros e Deus

Permanecem intactos na norma.

E este meu corpo já me disse adeus...



O tempo de brilhar

(neste globo impiedoso que impõe torturas)

É como um lampejo da brisa do mar

Nestas tuas envergaduras...



Tu és um artista,

Eu bem sei desta tua característica abrilhantada.

Mas nunca perdas da tua vista

A tua alma acalentada...



Dance, sempre, sem parar.

Pois o teu momento (que é muito breve)

Brevemente vai expirar

E ficar de greve...



O Brilho do teu canto

Vai encantar uma multidão de corações;

Mas quando te deitares no pranto

Das tuas tristes emoções...



Na arte de representar,

Encontraste o teu deslumbramento de ter o mundo

Nas mãos que tu podes ainda desatar.

Mas o buraco é mais fundo...



II



Foi fazendo escultura

Que tu glorificaste as tuas mãos inundáveis.

Mas esta tua dor, que é impura,

São dores incomensuráveis...



A minha visão cansada

Vai me afastar definitivamente da minha escrita.

E a poesia vai ficar muda, calada

Aos olhares da Evita...



A vida já passou.

E ainda não estamos prontos pra última viagem,

Pois cá no retiro dos artistas eu sou

Também da paisagem...



Estamos aqui reunidos

Esperando, uns com receio, outros não, a passagem.

Mas todos estão na fé comovidos

Detectando esta insignificante bobagem...



A vida sempre continua

No silêncio abismado dos olhares taciturnos,

Pois a alma, em frangalhos, está nua

Nos últimos suspiros noturnos...



(por Fernando Pellisoli)



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