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| Poesias-->VENENO -- 18/08/2010 - 14:07 (FERNANDO PELLISOLI) |
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Ó destino monstruoso,
E sou vaporoso e me refaço
Ó veneno como não bebê-lo
Mas por não tê-lo comi meu feno
Enquanto a vida repassava desilusões
Sem amor fico desnutrido
- até meio enrustido ou meio dado...
Ultrajes ilógicos pensamentos
Mas não encontrei o alento no amor:
Doutora em psicologia sem saber se doar
Vencido (sofrendo escoriações)
Entreguei as minhas emoções endividadas
E bebi o teu veneno...
(por Fernando Gomes)
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