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Poesias-->ARDÊNCIA FLORAL -- 17/08/2010 - 13:34 (FERNANDO PELLISOLI) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Alicercei o peito

Da tragédia traiçoeira e elegida,

Pois me debrucei afoito

Nas tuas molas...



Avistei o orvalho

Na independência destronada,

Pois a gula desmiolada

Desatinou-se.

A ardência floral

Despreocupou a sisuda alegria;

Mas o cheiro aromático

Desmantelou-me...



O poema quer nascer?

O desdenho drástico desmorona

O alicerce da ilustração

Na boca do vento...



Os meus versos

Têm os simples roçares das paisagens;

Mas o extravio da lógica

Impõe rodeios...

Atravesso as planícies

Distorcendo a fuga da inocência,

Pois o acesso indisciplinado

Deposita veneno...



II



A lua dourada

Desnuda a leveza leviana da Luana,

Pois o delírio desliza afoito

No mar revolto...



Um pássaro voa

Sobre cabeças alienantes asfixiadas;

Mas o desnível destilado

Corrompe o útero...

Um verso impróprio

Dispensa a lógica dos signos próprios,

Pois o meu hermetismo influencia

À luz do calabouço...



Quero desvencilhar-me

Da loucura conformada do idiotismo;

Pois sou a extravagância oceânica descontente

No útero da liberdade...



(por Fabiano Montouro)









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