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Poesias-->2601 -- 05/06/2010 - 22:33 (maria da graça ferraz) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Algo com sono.Triste.

Em silêncio

A perna do homem estendida

Curativo aberto

Olhinho sujo como o de um rato,

o olho do furúnculo olhava

a água fresca a cair dos telhados

riscando a chuva



O furúnculo se apaixonara

pela água

Água que lhe ensinava o canto-

a suave lamúria

dos que sofrem

e ninguém sabe o quanto



E o homem, o da perna,

também olhava a chuvarada,

tentando enxergar

entre as lâminas de água

uma beleza que lhe devolvesse

o esplendor humano



Água piedosa

que lava todas as impurezas

De dentro. De fora.

Da parte. Do todo.

E dá-lhe a alvura do osso,

o suco da carne, a cura



E deixava no ar, o doce aroma,

de um túmulo vazio, limpo,

embriagado pelo vinho,

semente fixa à terra,

a ressuscitação do espírito

e

a renovação da promessa

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