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Poesias-->2496 -- 05/06/2010 - 22:31 (maria da graça ferraz) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Tudo isto, Marininha,

que assistimos neste hospital,

no dia-dia, tudo isto,

voltará, digo

Por mais triste, mais estúpido,

mais repulsivo, que seja tudo isto,

eu repito- Voltará!



Como impedir os ciclos?

Deter as marés,finalizar os ritos?

Como calar a multidão infrutífera

que se agita nesta vida

e qual vermes cegos-

linhas sacolejantes-

bordam uma figura,

uma letra, um numero,

no pano de fundo

antes de retornar ao barbante?



O mais impressionante,

Marininha, não é assistir

à esta dor tamanha, diária,

ao desamor que nos atrapalha

os passos, à violencia que rasga

em pedaços este nosso povo-zumbi,

mas constatar que após eu me ir,

tu te ires, tudo isto renascerá de novo,

mais uma, outra vez,

eternamente



Faremos o que, Marininha, o quê?

Não há como fazer morrer

o que já está morto

mas ninguém vê



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