Usina de Letras
Usina de Letras
32 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63427 )
Cartas ( 21356)
Contos (13307)
Cordel (10364)
Crônicas (22584)
Discursos (3250)
Ensaios - (10749)
Erótico (13601)
Frases (51945)
Humor (20205)
Infantil (5640)
Infanto Juvenil (4990)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1387)
Poesias (141379)
Redação (3372)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2443)
Textos Jurídicos (1974)
Textos Religiosos/Sermões (6386)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->BOLERO -- 25/04/2010 - 11:28 (MARIA HILDA DE J. ALÃO) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
BOLERO



Maria Hilda de J. Alão



A melodia alça aos poucos

De mágicos instrumentos

A angústia esdrúxula parte

E vem a paz por momentos



Ao som dos metais e do tarol.

Sinto-me com um funâmbulo

Equilibrando corpo e alma

Num fio sonâmbulo.



E a música cresce, cresce...

A genialidade é seu estofo,

A magia, a pureza e a beleza

Remetem à grandeza

Da alma compositora.



E me vem a delicadeza, a leveza...

A alma em reverência, silenciosa,

Sente os acordes da melodia

Como benção, como prece amorosa.



O quarto deixa de ser monocromático,

A tristeza não é mais açoite

Nem o coração sino gótico

Badalando à meia-noite.



Gênio, gênio esse Ravel...

Uniu-se a minha essência,

Fez de minha pele partitura de papel

Rabiscando colcheias e semicolcheias

E como se soubesse o que eu quero:

Impregnou-me com seu mavioso bolero.



25/04/10

Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui