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| Poesias-->Benfeitorias -- 02/04/2001 - 08:29 (José Ernesto Kappel) |
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Nesga flor que me aproximo,
que faz de mim o seu próximo,
que lasciva a carne
e,por ânsias, não deixa morrer.
Auréola de jardins em flor,
que altiva pela manhã,
jarras e jarras de odores,
que tornam mais festeira minha casa
de pobreiro.
Linda manhã que cativo
ao redor da qual não gira mais,
mais nada, senão o puro dever
de altivo viver, meeiro de suas pétalas.
Tibucíos ornamentam meu corpo
como flores e corpos se misturassem
a procura do que não sabem,
mas se cativam,
porque, no fundo, vão plainar
no céu mais profundo
sob o sol que fica
no fundo do além.
Não importa se tenho pouco
Pouco é falta de tato.
E, nesta manhã,
faço do espaço de flores
o meu mundo.
Tenho fundos de certeza
que o corpo dela vive aqui,
à sombra da mais belo ramo,
tenho certeza,
que o corpo dela está atadado
ao meu,
em talos invisíveis e ramos
de bentoriais e carinho !
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