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Poesias-->MÃOS QUE FALAM -- 07/04/2010 - 17:20 (GIVALDO ZEFERINO) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Aquela mão que apertou a minha,

quanta coisa falou à minha mão.

Ninguém ouvia o que falavam...

Sequer, ninguém desconfiava.

O que eu dizia, só tu ouvias,

só eu ouvia o que dizias.



Sem melodramas, nos separamos.

Nosso semblante, todo em disfarce,

não demonstrava o que sofríamos.

Sorrindo, "adeus" te disse, mas, no fundo,

só eu sabia o que sentias,

o que eu sentia, só tu sabias.



Eu, que tanto queria beijar-te

e abraçar-te com toda emoção...

O que mais pude foi acenar-te,

pois nosso amor ninguém permitia.

O que eu sentia, só tu sabias,

só eu sabia o que sentias.



Hoje, à distância, recordo triste

aquelas horas quando, escondido, eu

ia ao encontro dos teus carinhos

e, ali, juntinhos, longe de tudo,

o que eu queria, só tu sabias,

só eu sabia o que querias.



Agora, eu penso se também pensas

as mesmas coisas em que penso eu;

porque, distante, somente penso

que a verdade é o que ora digo:

nada mais sei do teu pensamento,

meu pensamento, não sabes mais.

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