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Poesias-->Desalento -- 30/03/2001 - 09:00 (José Ernesto Kappel) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Ah! Se me contassem, antes,

como seria travessa essa vida,

talvez por piedade,

ou angústia de porta,

me prouvesse de tal encanto,

de saber como viver

mas de não saber morrer.



Turbulento, irrequieto,

buliçoso, traquina e treloso,

lugar que brotam meus

espinhos e são

astuciosos, redado à malicia,

igual a um dia manhoso.



Repouso, tenho o bastante mas,

não tenho reservas,

nem falsos paraísos,

nem perdulária esperança,

de encontrar novamente

o início de tudo,

o embrião de lembranças.



Não tenho sinais de alertas,

não tenho navios de proa.



Sou jactância dos medrados!

nem meus capitães de bombordo

ainda existem, pois perderam o acordo,

que trás à vida e a arrenda à morte.



E por isso, minha vida é um sermão

interior e sem horas, mas é,

deixei de fazer o que queria

prá viver a vida de ninguém.



Vivi neste sonho durante anos,

sem pestanejar, sem meditar,

estava caindo no buraco mais fundo,

estava me debruçando no penhasco mais

temeroso!



Hoje, sozinho, nem sei mais dela.

Sei que vive do outro lado de

meu mundo.;

sei que não é mulher de lembranças

e por isso, relaxa no abraço.



Hoje, sozinho, me arrependo

do que não fiz

e, mais, do que fiz:

fui broca passageira de furar

o largor do tempo,

nem sempre de afagos

da vida que nos dá,

e depois nos toma.



Falar dela?

Perca de tempo!

Viajou bela

lá pro fim das lembranças,

onda moram os desalentos !







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