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 | Poesias-->TERMINAL -- 15/02/2010 - 16:13 (Lílian Maial) |  |  |  |  |  |
 | TERMINAL 
 ®Lílian Maial
 
 
 
 
 
 
 
 A poesia anda com os dias contados.
 
 Agoniza a palavra.
 
 Na copa das árvores ceifadas,
 
 folhas secas assimétricas
 
 se despedem do orvalho de carpir versos.
 
 
 
 
 
 Assépticas pedras na relva
 
 repousam cuidadosamente abandonadas
 
 sobre a plegia das letras.
 
 
 
 
 
 Inscreve-se o poema na lápide,
 
 em branco,
 
 feito a vida fátua,
 
 fremente flama que fenece,
 
 como coisa por fazer.
 
 
 
 
 
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