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Poesias-->Fora do Tempo e do Espaço -- 13/02/2010 - 11:15 (Lita Moniz) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Fora do Tempo e do Espaço



Acalmei a peregrina dentro de mim

a dizer: Quero ver! Quero ver!

Lugar novos conhecer.



Jóias raras da natureza.

A beleza está ali, atravessada por

Rios lentos, caudulentos, ou bravios

a ultrapassar desafios.



Cachoeiras e cascatas, diamantes naturais.

Deviam ser o que são.

Nenhum homem chegar perto, muito

menos por a mão.



Onde o homem pôs cimento, ficou no ar

o lamento da natureza a chorar.

Parei de peregrinar. Nunca me deixei cegar.

O que chamam de progresso nada tinha para me dar.



Olhava prédios altos sem sentimento nenhum.

Sem quintal, sem roseiral, sem parreiras a bordar

aquela casinha branca, as janelas, o portal.



As uvas cresciam ali, crianças curiosas a espreitar

pela janela o que havia dentro dela.

Pássaros e crianças a disputar nos galhos das árvores

o melhor lugar.



Prédios altos são cubículos onde se empilham almas

que precisam se educar.

Os sentidos com pouco se contentar.

Vida apertada, alma grande atrofiada.



Lita Moniz



















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