Usina de Letras
Usina de Letras
29 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63575 )
Cartas ( 21360)
Contos (13309)
Cordel (10366)
Crônicas (22591)
Discursos (3250)
Ensaios - (10790)
Erótico (13604)
Frases (52037)
Humor (20214)
Infantil (5664)
Infanto Juvenil (5019)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1387)
Poesias (141427)
Redação (3381)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2445)
Textos Jurídicos (1978)
Textos Religiosos/Sermões (6406)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->Foto e grafia -- 31/01/2010 - 22:21 (MARIA CRISTINA DOBAL CAMPIGLIA) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Foto e grafia



Às vezes cansa minha janela

por ter as luzes de toda noite

e nenhum deboche,

e fica muda

quando a cutuco

para ver algo

que fuja aos ritos

normais apitos

da burguesia.



Às vezes canso quando sem ela

converso pouco e escuto muito

também me cansa se falo muito

se não a tenho, se não

a abro.



Preciso disso : de espaço morto.



De espaço morto de comentários

prefiro escuros e sons de carros

quando ela deixa

e enfim eu abro.



Destilo o dia com suas foices

e visto os olhos e fico fria:

janela muda

foto e grafia.

Não tenho lagos cheios de patos :

minha janela

é curta e fria.



Por isso sabe do meu cansaço:

do cruel barulho de vozes tolas

e dos absurdos quentes humanos.



Então retorno e a faço minha:

come meus olhos, janela viva!









Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Perfil do AutorSeguidores: 3Exibido 391 vezesFale com o autor