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Poesias-->Sal da Terra -- 29/03/2001 - 11:18 (José Ernesto Kappel) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Faz Igual ao Cedro

Faz de conta que é céu,

faz de contas que é purpurina.;

relaxa seus sonhos dengosos

nos ramos que principiam a

nossa

primavera.



Faz de conta que é verdade,

que mentiras só fazem larguras,

que a medida das coisas

é um copo simples, cheio

de água e vinho.



Faz de conta que tudo

é parte de uma coisa só.;

que a solidão só ficou mais densa

e descabida.



E faz um guarda-roupa bem

americano.

E evite cidades

mexicanas!



Faz de conta que ontem

não passou.;

que a noite entrou pelo

dia.;

faz chacota de criança

sem berço,

e mergulha no corpo,

o milagre de

nossas vidas.



Faz de conta que é o cedro.



Faz de conta,faz meio-termo

mas não faz desfeita

nem levanta muros perfeitos!



Faz de conta que é o cedro!



Mas, agora, que se foi,

deste trem, ninguém parte,

mesmo que fumaça faça,

mas ninguém sai.



A luz das almas

de dois berços.;

só sai com reza

e com o sal da terra.



Se não acredita

dou uma pista:

sou oferecimento

coisa dada e

roupa de varal curto.



Sou de cedro apaziguado!



Se não acredita,

grita por minha mulher

e vai descobrir

que ela mora

bem perto da abóboda do céu.



Que tudo foi passageiro.

Bem de repente.

Igual a um cedro.

Argila quase profana, mas

agora benfeitoria dos anjos!



Só, foi pro céu,

e deixou âncoras de amor

nos comodatos

e desesperos de minha

saudade!





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