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Poesias-->MEUS OITENTA ANOS -- 18/01/2010 - 12:17 (Adalberto Antonio de Lima) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Albatroz, albatroz! Se tu pudesses me dar

Essa onda que beija a areia e a lua que beija o mar.

A terra que tem palmeiras, onde canta o sabiá

Albatroz, estou cansado! dá-me asas pra voar



Eu quero ir pra pasárgada, lá sou amigo do rei

E como farei a viagem? Só Deus sabe, eu não sei

A bruma de oitenta anos,cobriu-me com branco véu

Albatroz dá-me estas asas. Eu quero voar pro céu



O meu céu tem mais estrelas, aves gorjeiam por lá

As várzeas têm mais flores e mais estrela no mar

O meu bosque tem mais e a vida tem mais amores

Albatroz, estou cansado! dá-me asas pra voar





Oh!que saudade que tenho, da aurora de minha vida

Da minha infância querida,oh, quanto tempo já faz!

O amor, a vida, um sonho! Naquelas tardes fagueiras.

À sombra das bananeiras, debaixo dos laranjais.



Albatroz, albatroz! Se tu pudesses me dar

Essa onda que beija a areia e a lua que beija o mar.

A terra que tem palmeiras, onde canta o sabiá

Albatroz, estou cansado! dá-me asas pra voar



Eu quero ir pra pasárgada, lá sou amigo do rei

E como farei a viagem? Só Deus sabe, eu não sei

A bruma de oitenta anos,cobriu-me com branco véu

Albatroz dá-me estas asas. Eu quero voar pro céu













NA

MEUS OITENTA ANOS", estabelece diálogo com Castro, Abreu, Gonçalves e Bandeira. Apropria-se de seus versos, já consolidados como domínio público, e, embora não tenha usado aspas para interagir com aquelas obras, os nomes dos autores foram,aqui, declinados. É isso...

O comentário de HLuna justifica a valia desta dialogicidade:"Conversa pra lá de encantadora e que resultou num belíssimo poema...



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