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Poesias-->2468 -- 27/12/2009 - 19:39 (maria da graça ferraz) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
POEMA 2468

MDAGRAÇA FERRAZ

GRACIAS A LA VIDA



O corte no supercílio

da mulher sangrava

" Soco de filho"

Ela chorosa, explicava

" Queima como espinho de rosa,

entre os olhos, cravado"



A ferida abría-se

distendendo o arco

do olho para cima

O fundo como uma fenda

escura- vulva pequena

recém parida

cheiro de açucena

bordo de gangrena



Corte assim, corte assim,

não cura com sutura

Sutura aproxima

Amarra Tatua

Não expulsa!

Nem concilia!

Sutura nunca é suficiente

Não preenche

Nem abastece o vazio

Não cura!



Corte assim, corte assim,

precisa de um verso,

de um canto, de uma colher de açúcar,

de uma pele de menino,

de algo dentro, infuso,

que reaja, lute,

procure a granulação

e se feche lentamente

limpando a secreção



Corte assim

precisa da supuração

para depurar

a fibrina, o coalho, o perdão









obrigada por teres me lido





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