Usina de Letras
Usina de Letras
23 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63211 )
Cartas ( 21349)
Contos (13300)
Cordel (10360)
Crônicas (22579)
Discursos (3248)
Ensaios - (10671)
Erótico (13591)
Frases (51729)
Humor (20173)
Infantil (5600)
Infanto Juvenil (4942)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1387)
Poesias (141302)
Redação (3357)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2442)
Textos Jurídicos (1966)
Textos Religiosos/Sermões (6355)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->Lígia 2 -- 11/12/2009 - 01:49 (Pedro Ivo Ravagnani) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
São tão claras as lembranças

De como o vento zunia enquanto galopava pelos tacos

Das distâncias que cobria sem reclamar

Dos cabelos escuros e daquela ignorância



As manhãs eram claras

E as noites infindáveis

O rosto era limpo

E as mãos, ágeis.



Como se agora

O medo de falar,

Do beijo, do telefone.



Ainda vem na memória

As mãos frias que tremiam enquanto seguravam um momento

A voz tímida e rouca

Dos fios loiros que pendiam pelos ombros



Hoje, defronte ao espelho

O dia amanhece escuro

As tardes são cansativas

E não se carregam como costumavam.



Minha cabeça já não é toda castanha

Nem tão ignorante

Não encontro em mim aquele Andaluz

De crina curta.



Mas busco neste tronco

O resto daquela força

Para que a trote supere todo o milhar,

(Nem que cresça a dois)

Para no fim do caminho,

Desgastado e com sede,

Ser de novo aquelas lembranças.



Porque você ainda é o mesmo sonho

Ou verdade

Que me apaixonei.
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui