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Poesias-->2552 -- 07/11/2009 - 20:36 (maria da graça ferraz) |
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Veja, eles retornaram, querido!
Porisso é preciso cantar
e cantar é preciso!
Não, amor, não chora!
Ainda há tempo
Não chegou ainda nossa hora
Os anões estão lá fora
com suas bocarras
seus vozeirões
escrevendo palavras feias-
velhos bordões-
com letras bonitas
em papel de seda
para as multidões
Canta, amor
Por favor, não pare!
Por que o espanto?
A barbárie quando
vestida de virtude,
aos tolos encanta
e ao povo ilude
Amor,lembra-te
que eles são missionários armados
e caso não os amemos,
como desejam, eles nos matam!
Ouça-os
Eles pregam um novo homem
um apocalipse
um paraíso
E para conseguir a redenção,
promovem crises,
catástofes,matanças,revolução
Cantemos então
Dá-me tuas mãos!
Cantemos, cantemos,
como algo que punge,fere, marca
com seu sopro
Cantemos diante da escuridão
deste abandono
com nossas incertezas
Humanos somos- tão fracos!-
feitos de loucura e de sonhos
Amor, cantemos , cantemos,
como uma criança solitária,
com frio, na rua, resiste
Esta criança é tudo
que poderá nos salvar, acredite!
Só nossa pureza
poderá vencer a maldade,
a mentira e este mundo triste
Nossa doce vingança
será
.......
esta criança
Cantemos!
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