Na sucinta Lisboa
capital da arte barroca,
reina o velho do velho.
Relembra ao presente
o passado rococo.
Os sussurros dos ventos do sul
avisam da chegada visita-Brasil.
De sorriso longo,
Beleza esplendida,
labios-carne,
coxa-pernas,
que contraria o barroco.
No ceu de Portugal
os pombos sobrevoam
abencoando as pracas
e anuncia a chegada da bela.
Os casarios de ontem
e as igrejas-poder
contemplam o que e novo.
Elogia eternamente
o sorriso adoravel
daquela mulher. |