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Poesias-->TERNURAS MARINHAS -- 23/03/2001 - 00:19 (João Ferreira) |
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TERNURAS MARINHAS
Jan Muá
23 de março de 2001
Na lógica ondulada do mar
As águas se tocam se beijam e se misturam
Em íntima ternura
Emocionando os olhos da maresia...
Teus mares são águas de pura navegação
Onde bússolas e naus convergem
Para um destinio só
É nestas navegações sentidas
Pelo roteiro traçado em bússolas
Que se estabelecem os portos
E a segurança do navegar
Tua vontade e carinhoso desejo
Surfam acima das tempestades
E singram gloriosos
Na chispa brilhante do encontro em beijos
Nosso batel unificou o espaço
E convoca as almas em sonho
Para que embalados em plena rota
Toquemos nossos corpos em desejos
Nesse campo magnético que o tempo absorve
Eu sou nauta de um mar só
Sem corais e obstáculos à navegação
Sou o marujo teimoso das ondas encapeladas
O marujo das horas acorrentadas
Aquele que padece univocamente
De uma ternura só.
Brasília, 22 de março de 2001
Jan Muá |
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