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Poesias-->ZERO A ZERO -- 13/08/2009 - 14:25 (Elane Tomich) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Número do Registro de Direito Autoral:130938732100417000
Elane Tomich



Esse sertão zero a zero...

Essas mãos que se parecem

galhos nus em prece ao sol.

Vazia, esta prece perdida

acerta a espera com esmero

na fila dos que padecem.



Essa multidão zero a zero

aumenta as vezes do rol

do mínimo múltiplo comum

das penas da sobrevida

que dão asas à vergonha.



Meus dois vales zero a zero

nesta orgia de sol,

nesta fartura escondida

no canto do bem - te vi,

no canto do quero-quero,

no canto de muitos cantos

nas mágoas do Mucuri

sulcos do Jequitinhonha

onde a água é pedra e pranto.



No mapa da geografia,

o fim da cidade é fria.

Século e meio zero a zero

meio mundo , mundo inteiro

um não quero, outro espero.

O trem parou em janeiro

pra sempre, estação do empate

Desejo no despenhadeiro

cai, sem direto a resgate.



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